Recentemente, o Ministério Público do Trabalho fez 17 recomendações para fiscalizar o ambiente de home office. Alguns setores, que permitem o trabalho remoto, adotaram essa prática por tempo determinado, até que a pandemia passe; outras tiveram boas experiências e pensam em adotar o home office como uma política perene para suas empresas.
Um estudo que ouviu mais de 1.500 profissionais em home office realizado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que há um grande potencial de expansão do trabalho em home office no Brasil, pós Covid-19, em cargos de nível superior, gestores e professores.
O levantamento mostrou também uma melhora na qualidade de vida das pessoas: 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando em home office depois da pandemia; 19%, que não gostariam; e 11%, que são indiferentes.
Surge, então, uma reflexão para as companhias: o que é preciso enquanto marca empregadora para gerar uma boa experiência ao colaborador durante esse período? Essa jornada começa quando o funcionário é contratado, passa pelos grandes marcos da carreira (promoções, reconhecimentos, transferências) até o desligamento.
Hoje os melhores profissionais buscam mais do que remuneração: estão interessados em um ambiente que gere experiência – ambiente flexível e menos hierarquizado, autonomia para o trabalho e possibilidade de crescimento.
Empresas que investem e cuidam dessa experiência do colaborador – na empresa ou no home office –, de acordo com o Índice de Satisfação dos Consumidores nos Estados Unidos, têm duas vezes mais chances de estarem entre as marcas mais amadas pelos consumidores. E ser amado é, também, sinônimo de ter mais vendas.
Cabe à companhia buscar entregar a melhor experiência na jornada do home office para manter o seu maior ativo: as pessoas.
Entre as recomendações que o MPT traz estão:
– Respeitar a ética digital nos relacionamentos com os colaboradores;
– Regular o home office com contratos de trabalho aditivo por escrito;
– Observar questões da ergonomia, tanto às condições físicas quanto às cognitivas de trabalho;
– Garantir aos trabalhadores em home office períodos de capacitação e adaptação, com pausas e intervalos para descanso, repouso e alimentação;
– Oferta de apoio tecnológico, orientação técnica e capacitação em plataformas digitais;
– Instruir empregados, de forma expressa, clara e objetiva, de precauções que devem ser tomadas para se evitar doenças, tanto físicas quanto mentais, e acidentes de trabalho;
– Observar a jornada contratual na adequação de atividades na modalidade de home office e plataformas virtuais;
– Adoção de modelos de etiqueta, incluindo horários para atendimento virtual da demanda, assegurando os repousos legais e o direito à desconexão;
– Direito de imagem e privacidade dos colaboradores garantido;
– Garantia de observação de prazos específicos e restritos ao período das medidas de contração da pandemia da Covid-19;
– Permitir o exercício da liberdade de expressão dos trabalhadores, ressalvadas ofensas que caracterizem calúnia, injúria;
– Criar políticas de autocuidado para identificação de possíveis sinais e sintomas da Covid-19.
Muitas dessas recomendações já são realidade para as companhias que já identificaram oportunidades de estar próximas aos colaboradores, ainda que distante. Um exemplo disso são os canais para relatos de sintomas de Covid, chatbots de RH que fazem diariamente a verificação de saúde dos colaboradores. Programas e canais para apoio psicológico, acesso à telemedicina.
Há muitos pontos a se pensar quando o tema é regulamentar a fiscalização de cada uma das recomendações. Mas, por outro lado, há também oportunidades de tornar a jornada do colaborador em uma experiência.
Recentemente, o Ministério Público do Trabalho fez 17 recomendações para fiscalizar o ambiente de home office. Alguns setores, que permitem o trabalho remoto, adotaram essa prática por tempo determinado, até que a pandemia passe; outras tiveram boas experiências e pensam em adotar o home office como uma política perene para suas empresas.
Um estudo que ouviu mais de 1.500 profissionais em home office realizado pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e Fundação Instituto de Administração (FIA) mostra que há um grande potencial de expansão do trabalho em home office no Brasil, pós Covid-19, em cargos de nível superior, gestores e professores.
O levantamento mostrou também uma melhora na qualidade de vida das pessoas: 70% disseram que gostariam de continuar trabalhando em home office depois da pandemia; 19%, que não gostariam; e 11%, que são indiferentes.
Surge, então, uma reflexão para as companhias: o que é preciso enquanto marca empregadora para gerar uma boa experiência ao colaborador durante esse período? Essa jornada começa quando o funcionário é contratado, passa pelos grandes marcos da carreira (promoções, reconhecimentos, transferências) até o desligamento.
Hoje os melhores profissionais buscam mais do que remuneração: estão interessados em um ambiente que gere experiência – ambiente flexível e menos hierarquizado, autonomia para o trabalho e possibilidade de crescimento.
Empresas que investem e cuidam dessa experiência do colaborador – na empresa ou no home office –, de acordo com o Índice de Satisfação dos Consumidores nos Estados Unidos, têm duas vezes mais chances de estarem entre as marcas mais amadas pelos consumidores. E ser amado é, também, sinônimo de ter mais vendas.
Cabe à companhia buscar entregar a melhor experiência na jornada do home office para manter o seu maior ativo: as pessoas.
Entre as recomendações que o MPT traz estão:
– Respeitar a ética digital nos relacionamentos com os colaboradores;
– Regular o home office com contratos de trabalho aditivo por escrito;
– Observar questões da ergonomia, tanto às condições físicas quanto às cognitivas de trabalho;
– Garantir aos trabalhadores em home office períodos de capacitação e adaptação, com pausas e intervalos para descanso, repouso e alimentação;
– Oferta de apoio tecnológico, orientação técnica e capacitação em plataformas digitais;
– Instruir empregados, de forma expressa, clara e objetiva, de precauções que devem ser tomadas para se evitar doenças, tanto físicas quanto mentais, e acidentes de trabalho;
– Observar a jornada contratual na adequação de atividades na modalidade de home office e plataformas virtuais;
– Adoção de modelos de etiqueta, incluindo horários para atendimento virtual da demanda, assegurando os repousos legais e o direito à desconexão;
– Direito de imagem e privacidade dos colaboradores garantido;
– Garantia de observação de prazos específicos e restritos ao período das medidas de contração da pandemia da Covid-19;
– Permitir o exercício da liberdade de expressão dos trabalhadores, ressalvadas ofensas que caracterizem calúnia, injúria;
– Criar políticas de autocuidado para identificação de possíveis sinais e sintomas da Covid-19.
Muitas dessas recomendações já são realidade para as companhias que já identificaram oportunidades de estar próximas aos colaboradores, ainda que distante. Um exemplo disso são os canais para relatos de sintomas de Covid, chatbots de RH que fazem diariamente a verificação de saúde dos colaboradores. Programas e canais para apoio psicológico, acesso à telemedicina.
Há muitos pontos a se pensar quando o tema é regulamentar a fiscalização de cada uma das recomendações. Mas, por outro lado, há também oportunidades de tornar a jornada do colaborador em uma experiência.